sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Notícias do mercado

No E-clipp dessa sexta feira vemos que a previsão de crescimento de vendas de CHIPS em 2012 cai pela metade, e que mesmo com a crise Mundial, o Brasil apresenta cenário favorável para investimento. Em AUTO, os hermanos sofrem coma desaceleração do mercado Brasileiro e para 2012 , a ANFAVEA trabalha com 5% de crescimento no segmento. Em Consumer, as vendas de PC crescem , porém num ritmo aquém do esperado.Em IDE , a MORPHO anuncia fábrica de chips para atender o governo e o grupo INTELIGENSA abre nova fábrica de cartões na Europa. Em INDL, o setor eletrônico só cresce em função dos importados e finalmente em TELECOM , vemos que o segmento foi o que mais cesceu em 2011.

Boa leitura e excelente fim de semana!
 
GERAL

Gartner reduz previsão de crescimento nas vendas de chips em 2012

O Gartner informou nesta quinta-feira, 8, que reduziu para menos da metade a projeção de crescimento das vendas mundiais de chips para 2012. Agora, a consultoria estima que o setor terá expansão de 2,2% no ano que vem, contra estimativa inicial de crescimento de 4,6% para o período. A perspectiva é que o faturamento da indústria mundial de semicondutores atinja US$ 309 bilhões em 2012.

O Gartner ressalta que a revisão para baixo se deve a crise econômica que atravessa a Europa e à preocupação sobre como a recessão na região pode afetar a economia global. Segundo a empresa, essas fatos acabam trazendo reflexos para a redução dos gastos das empresas e dos consumidores e, por tabela, nas vendas de chips.
Pela nova estimativa do Gartner, a produção de PCs crescerá somente 5% em 2012, ante projeção anterior de alta de 10,1%. Já as vendas de tablets devem alcançar 107 milhões de unidades ano que vem, volume ligeiramente inferior à previsão de venda de 110 milhões de aparelhos feita inicialmente. A consultoria aponta, ainda, que os smartphones, cujas vendas devem ser 7,5% superiores em 2012, serão os grandes impulsionadores do crescimento indústria global de chips no ano que vem, previsto em 2,2%.

Dentre as áreas de chips, o Gartner diz que os de memória DRAM – chip de memória usado em computadores – devem registrar crescimento de 3% nas vendas em 2012, após queda de 26% prevista para este ano. Já os chips de memória flash NAND, usados para armazenar imagens em câmeras digitais, tocadores de música e games, entre outros dispositivos, serão os que terão a maior expansão nas vendas no ano que vem, que deve ficar em 16,6%.

TI Inside 08/12/2011

Brasil apresenta perspectivas favoráveis

Apesar da estabilidade verificada no 3º trimestre de 2011, o crescimento de 3,7% do PIB nos últimos quatro trimestres confirma que a economia brasileira se encontra em um ciclo sustentado de expansão, compatível com o equilíbrio interno e externo e consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012, comentou o presidente do Banco Central sobre o resultado do PIB.

A demanda doméstica continua sendo o principal suporte da economia, com o consumo das famílias registrando crescimento de 5,4% nos últimos quatro trimestres, desempenho que tem sido impulsionado pela expansão moderada do crédito às famílias, pela geração de empregos e de renda. A Formação Bruta de Capital Fixo, uma boa medida do investimento, cresceu 7,0% na mesma base de comparação, indicando confiança nas perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos.

Os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira e sugerem perspectivas favoráveis para a atividade, mesmo diante do complexo ambiente internacional.

Estadão 08/12/2011

AUTOMOTIVO

Desaceleração brasileira afeta indústria automobilística argentina

A desaceleração do mercado brasileiro já começou a repercutir negativamente na Argentina. A produção em novembro sofreu um abrupto freio em seu ritmo de crescimento sobre igual mês de 2010, avançando somente 0,05%, para 75.564 unidades. As exportações recuaram 17,8% na mesma base de comparação, para 40.901 unidades, segundo a Associação de Fábricas de Automotores da Argentina (Adefa), equivalente à Anfavea brasileira. Em relação a outubro, porém, o mês foi levemente melhor, com um aumento de 3,2% na produção. As vendas, que incluem automóveis importados, aumentaram 8,3%, na comparação anualizada, indo para 76.060 unidades.

Mais de 60% da produção argentina é destinada às exportações, das quais o Brasil absorve 80,8%. Em nota distribuída à imprensa, o presidente da Adefa e CEO da Volkswagen, Victor Klima, reconheceu que "para a indústria argentina, com marcante matriz exportadora, será determinante enfrentar desafios que implicarão redobrar esforços para sustentar e incrementar a competitividade no marco da economia mundial". Apesar do freio, 2011 vai fechar com uma produção recorde próxima a 800.000 unidades, bem acima das 724.023 de 2010.

De janeiro a novembro deste ano, o país acumulou uma produção de 776.359 unidades, enquanto em igual período do ano passado o total chegou a 650.583 veículos, representando alta de 19,3%. Nos primeiros 11 meses deste ano, as exportações acumularam volume de 471.132, 15,5% acima do mesmo período de 2010.

Automotive News – 06/12/2011

Vendas de veículos podem avançar até 5% em 2012

As vendas de veículos devem crescer de 4% a 5% em 2012, para até 3,81 milhões de unidades. A projeção, divulgada pela Anfavea nesta quarta-feira, 7, leva em conta as medidas recentemente anunciadas pelo governo para aquecer a economia, como a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

“Essa expectativa é até moderada, alguns analistas apostam em um crescimento maior”, explica Cledorvino Belini, presidente da entidade. O dirigente acredita ainda que a nova política industrial, que exige índices mínimos de conteúdo regional para que os carros vendidos no País não recebam adicional de 30 pontos no IPI, poderá segurar o avanço das importações.

Para o executivo, apesar de ser difícil prever o comportamento do mercado, a participação dos veículos importados não deve superar os 23% registrados entre janeiro e novembro deste ano. Belini prevê também interrupção no crescimento das vendas diretas a frotistas, que ficavam em torno de 20% do total comercializado no ano passado e subiram para 30% em 2011. “Esse avanço foi reflexo do crescimento econômico. A perspectiva agora é de estabilização”, explica. Segundo ele, com novos contratos fechados, as empresas precisaram ampliar suas frotas, movimento que não deve persistir em 2012., localizada na cidade de Jacareí, São Paulo, ainda em fase de construção, é que a empresa planeja produzir veículos a partir do fornecimento local de autopeças.

Automotive News – 08/12/2011


CONSUMER

Vendas de PCs no Brasil fecham o ano com forte desaceleração

O mercado brasileiro de computadores pessoais deve encerrar 2011 com forte desaceleração no crescimento das vendas, depois do avanço de dois dígitos nos últimos anos. Após crescer quase 17% em 2010, quando foram comercializados 14 milhões de PCs, a indústria deve terminar o ano com taxa de expansão de 9%, com a venda de 15,3 milhões de máquinas.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 8, pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a retração foi puxada pelo segmento de computadores de mesa (ou desktops), cujas vendas caíram de 6,85 milhões de equipamentos, em 2010, para 6,75 milhões de máquinas neste ano, um declínio de 8%. E, embora a venda de notebooks tenha sido cerca de 26% maior, saltando de 7,15 milhões de laptops, no ano passado, para 9,025 milhões unidades neste ano, ela não foi suficiente para reverter o quadro. Para 2012, a previsão é que o crescimento se mantenha no mesmo patamar e atinja 16,7 milhões de PCs comercializados.

Conforme a Abinee, com exceção de 2009, quando o mercado brasileiro de PCs fechou com o mesmo volume de vendas de 2008, o aumento de 9% registrado neste ano foi o menor desde 2004. A retração da demanda por PCs no Brasil é atribuída por Hugo Valério, diretor de informática da Abinee, a uma conjunção de fatores, que vão desde a questão cambial, com a sobrevalorização do real frente ao dólar, às mudanças tecnológicas e o boom dos smartphones e tablets.

Ainda de acordo com o levantamento, os PCs do chamado "mercado cinza" responderam por 26% das vendas totais e os equipamentos legalizados, por 74%. Na comparação anual, houve um aumento de 2% na comercialização de máquinas no mercado paralelo, já que em 2010 os PCs oficiais representavam 76% das vendas de computadores no Brasil e os equipamentos ilegais, 24%.

A pesquisa mostra que a indústria eletroeletrônica brasileira vai encerrar 2011 com um faturamento de R$ 134,9 bilhões, 8,5% acima do obtido em 2010. Mas, apesar da expansão, o resultado é inferior ao crescimento de 13% projetado pelo setor. O presidente da Abinee, Humberto Barbato, atribui a concorrência dos importados ao aumento de 18,2% no déficit comercial do setor, que chegou a US$ 32,2 bilhões neste ano. Enquanto as exportações somaram US$ 7,8 bilhões, as importações de bens acabados e de produtos como componentes alcançou US$ 40 milhões, uma alta de 14,9% em relação ao registrado no ano passado.

“O Brasil está em processo de desindustrialização”, alertou Barbato, ao destacar que a valorização do real e o aumento do custo de produção têm prejudicado a indústria do setor.

Teletime News 08/12/2011

IDENTIFICATION

Morpho investe 4 milhões de euros para fabricar chips inteligentes no Brasil

A Morpho e-Documents, braço do grupo francês Safran, investirá 4 milhões de euros para iniciar a produção de módulos de circuito integrado (CI) em Taubaté, interior de São Paulo, onde a fábrica da empresa está instalada há 12 anos. A intenção é fabricar até 60 milhões de chips por ano e atender ao Governo no projeto de documentos inteligentes, como o novo modelo de identidade, que será adotado no País até 2018.

Paolo Vilasco, diretor geral da Morpho no Brasil, afirma que o investimento é para enquadrar a empresa nos termos do Processo Produtivo Básico (PPB), exigência da autoridade brasileira para a compra de produtos com alto valor agregado, e posteriormente participar das licitações que o Governo fizer. "Estamos trabalhando na capacitação, para deixar nossa fábrica pronta para disputar 100% da produção dos documentos brasileiros", afirma.

Teletime news 08/12/2011

Grupo Inteligensa abre nova fábrica de cartões

O Grupo Inteligensa abriu a sua nova de fábrica de cartões bancários e cartões inteligentes com chip: Intelicard. A nova empresa do Grupo na Itália, na ilha de Sardenha, está localizada na área industrial da cidade de Iglesias.

A fábrica conta com mais modernos e avançados equipamentos e sistemas de processamento de cartões bancários e cartões inteligentes com chip EMV, cartões de telefone SIM GSM, cartões de telefone pré-pago, os dispositivos autenticação como Inteligensa Display Card e outros produtos.

A Intelicard possui uma área de 13.000 m² de área construída. Uma das salas, "Clean Room", está equipada para a fabricação de semicondutores. A fabrica oferece, também, personalização e codificação de cartões inteligentes e tecnologias de impressão para garantir a excelente qualidade gráfica.

A empresa também tomou uma iniciativa de grande magnitude ecológica ao instalar em seu telhado uma das maiores matrizes de painéis solares que produzem 1 MW de energia elétrica, aproveitando o sol brilhante da Sardenha. Além disso, a nova fábrica representa um importante fonte de emprego, que ajudará a impulsionar o bem-estar de seu povo.

"Esta fábrica é parte da processo da expansão do grupo, começando uma nova fase de acesso e presença em mercados como Europa, Ásia e África, e aumento da capacidade produtiva", disse Venanzio Cipollitti, presidente do Grupo Inteligensa.

ELAP Cardnews 06/12/2011

INDUSTRIAL

Setor eletroeletrônico cresce 8,5% ajudado pela venda de produtos importados

A indústria elétrica e eletrônica deve encerrar 2011 com faturamento de R$ 134,9 bilhões, um crescimento de 8,5% em relação a 2010 (em dólares, o faturamento é de 80,8 bilhões e representa um aumento de 14,4%). Os dados, divulgados hoje pela Abinee, mostram que as exportações do setor foram de US$ 7,8 bilhões, um aumento de 3,4%, enquanto as importações atingiram US$ 40 bilhões, com crescimento de 14,9%, gerando um saldo negativo de US$ 32,2 bilhões, 18,2% maior que o déficit registrado em 2010.

O gerente de economia da Abinee, Cezar Luiz Rochel, informou que passou a considerar este ano os dados de produção do IBGE, que indicam uma queda na produção física do setor elétrico de -2% e no eletrônico de -1%. "O faturamento está crescendo apesar da queda na produção e isso se deve a venda de produtos importados pela própria indústria", explicou. O aumento das importações está relacionado a desvalorização do dólar frente ao real e a volatilidade da moeda americana, que leva a indústria local a perder competitividade, destacou o presidente da Abinee, Humberto Barbato. "O parque industrial brasileiro, construído a partir da década de 30, está sendo destruído", lamentou Barbato. Segundo ele, a Abinee continuará insistindo com o governo para que sejam definidas políticas que ajudem o setor a ter mais competitividade.

Apesar do crescimento, o faturamento ficou abaixo das expectativas do setor, que planejava crescer 13% este ano. Para 2012, a Abinee projeta um aumento de 13% no faturamento, que deve chegar a R$ 152,5 bilhões. A entidade prevê, também, crescimento das exportações, que devem ter alta de 5%, atingindo US$ 8,3 bilhões; e de 15% nas importações, somando US$ 46,1 bilhões.

O setor encerra o ano com 183 mil empregados, um aumento de 8,3 mil em relação ao ano anterior. O aumento, no entanto, ficou abaixo das adições em 2010, quando foram contratados 14,9 mil trabalhadores. Os investimentos do setor foram reduzidos em 14,8%, para R$ 3 bilhões.

Telesíntese 08/12/2011

TELECOM

Telecom é o segmento com maior alta na indústria eletroeletrônica

O melhor desempenho na indústria elétrica e eletrônica em 2011, na comparação com 2010, foi no setor de telecomunicações, que deve encerrar o ano com alta de 17% no faturamento, estimado em R$ 19,5 bilhões, de acordo com a Abinee. O setor se destaca também pelo aumento de 35% na importação de produtos, que saltaram para US$ 3,8 bilhões, perdendo apenas para a área de GTD (Geração, Transmissão e Distribuição), que registrou alta de 54% nas importações; e à frente do setor de componentes, que registrou alta de 14% nas importações de produtos, partes e peças. As exportações no segmento de telecom, por sua vez, não devem passar de US$ 1 bilhão, registrando uma queda de 19%.

O presidente da Abinee, Humberto Barbato, destacou que a Ericsson produziu 40 mil estações radiobase em sua fábrica de São José dos Campos e que deve exportar este ano US$ 900 milhões. O diretor de telecomunicações da Abinee, Paulo Castelo Branco, avalia que os serviços também impactaram no desempenho do setor. "Entre 20% e 50% do faturamento da indústria vem de serviços, uma área que tem crescido", informou.

Telesíntese 08/12/2011

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