terça-feira, 6 de setembro de 2011

Notícias do mercado

No E-clipp dessa terça feira vemos que o MCT garante que a produção da Apple se inicia no Brasil antes do final do ano (através da Foxconn) , de quebra diz que o CEITEC dará os passos iniciais na produção de SEMIC no país. Em Auto, o Brasil defende a 4ª posição e tem venda recorde em Agosto (será que os estoque normalizarão antes de Q4?). Em Consumer , veja que as gigantes Apple, Dell e HP sofrem com processos e em IDE a economia que pode ser gerada através do E-Gov (documentos eletrônicos). Em INDL , a aquisição ou parceria da Linear com a Hitachi , inclusive com a entrevista do Sr. Carlos Fructuoso, diretor da empresa . Finalmente em Telecom , quase 290 milhões de pessoas têm acesso aos serviços de Telecom.

Boa leitura e excelente semana e feriado!  

GERAL

Mercadante garante que iPhone começa a ser fabricado em outubro e iPad, antes do Natal


Mesmo enfrentando problemas de infraestrutura para colocar em operação a linha de produção do iPhone e do iPad, da Apple, no Brasil – a previsão para o início da fabricação era este mês –, a fabricante chinesa Foxconn deve começar a montagem dos equipamentos em outubro. Essa, ao menos, é a nova previsão feita, nesta segunda-feira, 5, pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. Segundo ele, a produção do iPhone terá início em outubro e a do iPad, antes do Natal. A fábrica da Apple será instalada no município de Jundiaí, ao lado da Rodovia Anhanguera.

Mercadante ressaltou que a empresa garantiu que a operação não corre nenhum risco e está quase pronta para ser iniciada. O ministro acrescentou que a mão de obra já foi contratada e que o treinamento dos engenheiros para a produção do iPhone já foi finalizado. Ele disse ainda que os engenheiros que serão responsáveis pela fabricação do iPad estão em treinamento na China. “Essa é a primeira fábrica da Apple que é construída fora da China. Por esse motivo, o tempo de adaptação é mais longo. A fábrica já está instalada", garantiu Mercadante, ressalvando que o Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não investirá nenhum recurso na operação.

Mercadante ressaltou que cinco empresas começaram a fabricar tablets no Brasil: a Samsung, a Motorola, Semp Toshiba, Positivo, e a Aix. O ministro disse também que as fábricas de displays ainda encontram dificuldades para se instalar no país, já que não há, até o momento, nenhuma empresa nacional de tecnologia com capacidade para se associar ao projeto. “E, para nós, só haverá transferência de tecnologia se tiver sócios tecnológicos brasileiros”.

Produção de chips

Apesar das dificuldades para selar parcerias com fabricantes de chips internacionais e estabelecer uma indústria de semicondutores no Brasil, Mercadante ponderou que um primeiro passo será dado com o início das operações da Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada), que irá formar recursos humanos nessa área – um dos principais gargalos do país para deslanchar nessa área. Ele disse ainda que para auxiliar nesse processo, além de parcerias com empresas privadas, neste caso o BNDES entrará com financiamento para a montagem das fábricas de chips.

A estratégia do governo para estimular a criação de uma indústria local de semicondutores será a de estender os mesmos incentivos concedidos à produção de tablets para outras categorias de produtos, como celulares e TVs. “Gerar um mercado interno forte é um fator de atratividade para as empresas. Nós somos hoje o terceiro maior mercado em vendas de PCs do mundo e temos um mercado consumidor de TVs e celulares em ampla expansão. Ao ampliar os benefícios e exigir o uso de conteúdo nacional temos totais condições de ter uma indústria de chips local", avalia Mercadante.

TI Inside 05/09/2011

AUTOMOTIVO

Setor automotivo tem venda recorde

As vendas de veículos zero-quilômetro voltaram a crescer, depois de ficarem estagnadas em julho. O setor automobilístico comercializou 327.393 unidades (de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) no mês passado, 6,91% mais que em julho e 4,67% acima dos números de agosto de 2010, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.

Foi o melhor resultado para esse mês na história do setor. No acumulado dos primeiros oito meses, a marca também foi recorde. Neste ano, até agora, o segmento vendeu 2,37 milhões de veículos, crescimento de 8% frente ao mesmo período anterior.

No entanto, o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, ressalta que, pela média diária (dividindo o volume mensal pelo número de dias úteis), em agosto houve retração (de 2%). Isso porque o mês passado teve dois dias a mais (23 frente a 21 em julho).

Para os representantes do setor, o recuo era previsto. "Houve encolhimento do prazo de financiamento, a inadimplência está grande e os bancos estão mais seletivos", diz o presidente do Sindicato das Concessionárias e Distribuidoras de Veículos do Estado de São Paulo, Octávio Vallejo.

Além disso, Reze assinala que parte do mercado é impulsionada por negócios das montadoras com frotistas e locadoras. Dos automóveis comercializados pelas quatro grandes (Fiat, Volkswagen, GM e Ford), de janeiro a agosto, para empresas, 72,7% (356 mil veículos) foram por venda direta (faturado direto com a montadora).

Ele se queixa de que parte das locadoras (que se beneficiam de imposto menor na compra dos carros) estaria atuando como revenda, comercializando o carro zero antes do prazo legal de um ano após o licenciamento.

Outra reclamação do dirigente diz respeito aos estoques elevados, por causa do descompasso entre a demanda, que desacelerou, e a produção em alta das montadoras. Pelos número da Fenabrave, os carros nas lojas já somam 40 dias para desova, frente a 35 em julho. "A média confortável é 21 ou 22 dias. Nossa capacidade financeira está no limite e a rentabilidade caiu uma barbaridade", diz.

IMPORTADOS - De janeiro a agosto, o volume de automóveis e comerciais leves importados somou 319 mil. "Num universo de 2 milhões de unidades, não é motivo de preocupação", avalia Reze.

No entanto, o ritmo de vendas de veículos chineses impressiona. Em janeiro, eram 2.067 e, em agosto, 8.535. A presença das marcas desse país no Grande ABC mostra que a briga por mercado deve crescer. Uma delas, a JAC, que no início do ano abriu loja em Santo André, há poucos dias inaugurou ponto comercial em São Caetano. Nessa unidade, a gerente comercial, Danielle Tostes, diz que a meta é vender 100 carros por mês.

País segue em quarto lugar no ranking mundial

O Brasil se manteve na quarta colocação no ranking mundial de vendas de veículos zero-quilômetro em julho, de acordo com dados mais recentes da Jato Dynamics do Brasil, líder em fornecimento de informações automotivas.

A disputa continua acirrada pelas duas primeiras colocações. Os Estados Unidos lideram, com crescimento de 0,9% em relação a 2010, seguidos pela China, com alta de 7,5%. No acumulado do ano, as posições se invertem e o país asiático é o primeiro, com quase 8 milhões de veículos vendidos. Entretanto, os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países, os números englobam carros e comerciais leves.

Em terceiro lugar aparece o Japão, com queda de 23,5% em julho em comparação ao mesmo período do ano passado. O Brasil, por sua vez, registrou em julho crescimento de 0,9%. Na quinta e sexta colocações, seguem a Alemanha e a Rússia com alta de 10,6% e 26,8%. Depois, pela ordem, estão Índia, França, Grã-Bretanha e Itália, com resultados negativos de 7,8%, 6,7%, 3,2% e 11,4%, respectivamente.

Diário do Grande ABC – 05/09/2011

CONSUMER

Apple, Dell, HP e outras fabricantes são processadas por empresa canadense

A WiLAN, empresa canadense que se autointitula 'especializada em inovação e licenças", abriu um processo no Tribunal Regional do Texas, no Estados Unidos, contra gigantes de tecnologia, as quais acusa de quebra de patentes. Entre elas, estão as fabricantes de computadores Dell, HP e Apple, as fabricantes de celulares HTC e Kyocera, além da Alcatel-Lucent, Novatel e Sierra Wireless.

As empresas são acusadas de quebrar duas patentes registradas nos Estados Unidos, uma relacionada às tecnologias de telefonia móvel CDMA (Code Division Multiple Access, ou Acesso Múltiplo por Divisão de Código) e HSPA (High Speed Packet Access) e outra ligada a conexões Wi-Fi e LTE (Long Term Evolution).

A WiLAN será representada pela McKool Smith, empresa especializada em questões de propriedade intelectual. A empresa, com sede em Ottawa, tem cerca de 800 patentes de tecnologia, a maioria na área de wireless.

Computer World 05/09/2011

IDENTIFICATION

E-gov pode gerar economia global de US$ 114 bilhões em 2016

Os serviços de governo eletrônico (e-gov), que possibilitam o acesso do cidadão às informações públicas, podem gerar uma economia, em âmbito global, de US$ 114 bilhões em 2016, segundo projeção da ABI Research. A consultoria frisa que diversos países estão criando serviços de e-gov com foco na obtenção de retorno sobre o investimento (ROI, na sigla em inglês), aumento da transparência e na melhoria do acesso às informações aos cidadãos.

A ABI Research avalia que o mercado de governo eletrônico avançará rapidamente nos próximos anos, com os investimentos em serviços on-line saltando de US$ 28 milhões, no ano passado, para US$ 57 milhões em 2016, o que, se confirmado, representará uma expansão de 102% - o dobro. Ela estima, ainda, que o número de usuários de serviços de e-gov terá crescimento ainda mais acelerado e quase triplicará nesse período. De acordo com a consultoria, o mercado ainda é muito fragmentado, com as diferentes regiões e países em estágios de implantação de e-gov distintos.

"Inicialmente grande parte da atividade será nos principais países industrializados, mas os de serviços de governo eletrônico terão avanço mais acelerado a partir de 2014, quando a criação de serviços on-line em regiões em desenvolvimento começará a se tornar realidade", afirma Phil Sealy, analista da ABI Research.

Card Monitor 02/09/2011

INDUSTRIAL

Hitachi fecha acordo de compra da empresa brasileira Linear

A fabricante brasileira Linear e Equipamentos Eletrônicos acaba de ser comprada pela Hitachi Kokusai Electric. O negócio foi anunciado durante a feira Broadcast & Cable 2011, que encerrou hoje (25/8), em São Paulo. O presidente da companhia, Carlos Fructuoso, informa que o grupo japonês fechou acordo para adquirir 70% do controle da empresa nacional.

“Essa participação será no longo prazo e não de imediato”, informou Fructuoso, um dos fundadores da Linear, que operara no Brasil há 34 anos com fábrica instalada na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG). Ele não revelou o valor da transação, que chegou a ser estimado pela imprensa em 13 milhões de dólares.
A Linear fabrica equipamentos para TV digital e transporte de sinais. A empresa também exporta e conta com uma planta industrial também nos Estados Unidos para equipamentos de TV digital no padrão norte-americano, que abastece aquele mercado e o Canadá. Segundo, Fructuso, a indústria brasileira atende a cerca de 40 países, incluindo os da América Latina, Ásia, África e Estados Unidos.

“Percebemos que tínhamos muita sinergia com a Hitachi e agora vamos ter uma linha completa de produtos para atender ao Brasil e aos mercados em que atuamos”, informou Fructuoso à COMPUTERWORLD. Porém, ele destaca que o maior ganho para a Linear com aquisição é a entrada da empresa no Japão, país onde a companhia ainda não havia chegado.

“As pessoas aqui no Brasil sempre dizem que os produtos dos japoneses são melhores que os nossos. Agora é nossa oportunidade de mostrar que somos bons em tecnologia, tanto que vamos vender no Japão com a Hitachi”, afirma o presidente da Linear. Ele considera que o acordo é estratégico para a Linear ganhar mais fôlego e enfrentar concorrentes como a Harris e Screen Service.

Além de levar equipamentos de TV digital para o Japão, a Linear aumentará a sua oferta. A empresa passará a oferecer câmera de alta definição e equipamentos para broadcast no Brasil em nos demais mercado em que opera. O nome da empresa deverá ser mantido.

Computer World 02/09/2011

TV Digital: Crédito leva Linear se associar à japonesa Hitachi Eletric

Em entrevista ao Convergência Digital, Carlos Alberto Fructuoso, presidente da Linear, empresa 100% nacional especializada na manufatura de antenas e equipamentos para Broadcast e TV digital,com fábrica instalada em Santa Rita do Sapucaí (MG), nega categoricamente que a Linear tenha sido integralmente comprada pela Hitachi Eletric. Também desmente que o valor do acordo tenha ficado em torno de US$ 13 milhões, como o noticiado pela Dow Jones, nesta quarta-feira, 24/08.

O presidente da Linear sustenta que se associou à japonesa Hitachi Electric para manter o fôlego dos negócios. O objetivo do acordo visa buscar capital internacional para garantir a liberação de crédito para os clientes. O presidente da empresa garantiu ainda que não pegou crédito no BNDES ou em outro órgão governamental, apesar das linhas oficiais existentes para a TV digital.

"O que fizemos com a Hitachi Eletric foi uma associação de longo prazo", insistiu Fructuoso, evitando sempre em falar na palavra venda de controle ou em divisão de participação acionária. Segundo ele, a Linear enfrentava grande dificuldade para vender porque não tinha capital para fazer o financiamento ao cliente e, por isso, foi buscar um parceiro, uma vez que as politicas públicas para TV digital nunca ficaram totalmente definidas. "Perdíamos contratos para fabricantes com dinheiro liberado no exterior e não podemos deixar de ver que TV digital está aquecido", admite.

O acerto com a Hitachi Eletric, que não atuava no Brasil e vai investir em broadcast e e em outros setores, segundo revelou o presidente da Linear, foi a saída para enfrentar essa questão do crédito - os fabricantes estrangeiros pegavam linhas no exterior e, aqui, há uma dificuldade grande de acesso em função da taxa de juros e da valorização do Real. "Agora temos condições de financiar os clientes no Brasil e na América Latina e também vamos vender nossos produtos no Japão", acrescenta.

Indagado se o fato de deixar de ser uma empresa 100% nacional a faria perder espaço nas negociações governamentais - o Brasil usa a questão da manufatura local como um dos dividendos para a opção pelo padrão ISDB-T - Fructuoso assegura que, neste momento, o mais importante para a Linear é o de garantir recursos para financiar os contratos e o próprio negócio.

"Tenho dois galpões - um com 7500 metros quadrados e outro com 10.500 metros quadrados. Este último só tinha 20 funcionários. O momento estava muito complicado. Com os recursos que a Hitachi vai aportar vamos acelerar nosso manufatura e brigar por clientes no exterior e no Brasil", detalha.

Durante toda a entrevista, Fructuoso negou a venda do controle à Hitachi Eletric e insistiu em usar a palavra associação para explicar o negócio. Mas ao ser novamente indagado sobre valores foi taxativo: "Posso garantir que se eu tivesse faturado os US$ 26,8 milhões que a notícia veicula, não venderia meu negócio por US$ 13 milhões", completou Fructuoso.

Convergência Digital 28/08/2011
 
TELECOM

Telebrasil: País chega a 287 milhões de acessos aos serviços de telecomunicações

As operadoras brasileiras de telecomunicações conquistaram 18,3 milhões de novos clientes entre janeiro e junho deste ano, enquanto a quantidade de assinantes dos serviços cresceu 15,8% na comparação entre os primeiro trimestre deste ano e o mesmo período do ano passado. Esta é a conclusão da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), em levantamento divulgado nesta segunda-feira. O estudo mostra que o País tem 287 milhões de acessos a serviços de Telecom.

O número inclui telefonia fixa, móvel, banda larga e televisão por assinatura. Em junho do ano passado, as empresas do setor tinham 247,7 milhões de clientes. De acordo com a entidade que representa a iniciativa privada do setor de Telecom, a quantidade de acessos registra uma densidade de 147,3%, “o que quer dizer que para cada grupo de dez pessoas há cerca de 15 acessos”, diz a Telebrasil em nota.

Desempenho

Conforme o estudo, a telefonia móvel foi o setor que apresentou a melhor performance, ultrapassando os 217 milhões de clientes no período, à medida que a quantidade de linhas fixas atingiu apenas 42,6 milhões de acessos. Já a banda larga chegou a 43,7 milhões de assinantes até junho, somando as modalidades fixa e móvel. Por outro lado, a TV paga encerrou o período com 11,1 milhões de assinantes.

Teletime News 05/09/2011

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