sexta-feira, 2 de março de 2012

Notícias do mercado

No e-clipp dessa sexta feira, vemos que a Apple tem planos para Tablets Low end e que a RIM estuda produção de tablets no País (seria a 15ª empresa a produzir no Brasil). Em Auto, vemos que as vendas em Fevereiro tiveram ligeira queda e que a Hyundai vem crescendo mundialmente. Em Consumer , a Samsung aposta nas telas flexiveis (OLED). Em IDE, VISA e Intel firmam parceria para M-PAYMENT. Em Industrial, a ZFM tem o melhor desempenho de todos os tempos e em Telecom a ALCATEL-LUCENT iá fabricar ERB’s no país.

Boa leitura e excelente fim de semana !

GERAL

Rumores dão conta de Apple planeja lançar iPad 2 menor e mais barato

Um novo rumor ganhou o mercado esta semana com a divulgação de uma série de relatórios pelo site chinês especializado em tecnologia DigiTimes, os quais dão conta que a Apple pretende produzir iPads menores e mais baratos. Segundo o site, a fabricante vai inserir em seu pipeline de produtos um modelo de iPad 2, com 8 GB, paralelamente ao iPad 3, para fazer frente ao Kindle, da Amazon.

Para analistas, embora essa ideia esteja no plano das especulações, ela faz todo sentido, já que um iPad 2 de baixa capacidade poderia causar estragos no mercado de tablets low-end, pois traria uma série de dificuldades aos concorrentes uma vez que o consumidor teria a opção de escolher entre o Kindle Fire e o iPad, por exemplo.

Segundo um dos relatórios divulgados pelo site chinês, a Apple também estaria preparando o lançamento de um iPad “mini”, tablet com tela de 7,85 polegadas, para competir com o Kindle Fire e o Nook. Analistas dizem que é amplamente sabido que a Apple vem testando um iPad com tela de 8 polegadas, com resolução similar a do iPad 2, mas eles observam que isso não significa que a empresa pretende lançar o produto no mercado.

Terra Tecnologia 01/03/2012

RIM estuda produção de tablets no Brasil

A Research in Motion (RIM) está estudando a possibilidade de produzir seu tablet, o Playbook, no Brasil. "Estamos analisando essa possibilidade com atenção. O Brasil faz um bom trabalho em conceder incentivos fiscais para produção local", disse Rick Costanzo, vice-presidente da RIM e diretor regional de vendas para Américas, em entrevista para MOBILE TIME durante o Mobile World Congress, em Barcelona, nesta terça-feira, 28. No momento a empresa canadense fabrica cinco modelos de smartphones no País, em parceria com a Flextronics.

O executivo admitiu que o ano passado foi duro para a RIM, com perda de market share no mercado norte-americano, troca de CEOs e alguns problemas nas primeiras versões do Playbook. Porém, ele se diz confiante quanto ao futuro da empresa e ressalta a qualidade da versão 2.0 do sistema operacional do PlayBook, que inclui uma série de novas funcionalidades, como a integração do email e da agenda de contatos com Twitter, Facebook, LinkedIn e outros serviços de maneira automática. Com base em dados do IDC, Costanzo afirma que a empresa segue líder em vendas de smartphones na América Latina.

BlackBerry 10

A RIM lançará no segundo semestre seu novo sistema operacional, o BlackBerry 10. Os rumores entre analistas internacionais são de que a empresa concentraria seus esforços em dois modelos com esse OS: um superphone e um smartphone de entrada, para substituir o Curve. Costanzo preferiu não comentar sobre os planos para o BlackBerry 10, mas deixou no ar a possibilidade de que os próximos modelos talvez tenham conectividade com redes LTE. "Preferimos não lançar aparelhos LTE com os chipsets atuais mas estamos trabalhando para resolver essa questão", disse.

TI Inside 28/02/2012

AUTOMOTIVO

Venda de veículos cai 9% em fevereiro

As vendas de veículos sofreram queda de 9% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 249,5 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus emplacados no País. Os dados do Renavam foram divulgados pela Fenabrave, associação dos distribuidores do setor, na quinta-feira, 1º. No acumulado dos dois primeiros meses do ano as vendas chegaram a 517,7 mil unidades, com leve retração de 0,2% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Para a Fenabrave, a queda é consequência da menor quantidade de dias úteis de fevereiro deste ano, tanto que no acumulado de dois meses o desempenho do mercado é estável. Sobre o resultado de janeiro, o número de licenciamentos foi 7% menor.

Flávio Meneghetti, presidente da organização, lembra que “carnaval, fim de férias e 29 dias corridos no mês impactam nas vendas”. Se analisadas as vendas diárias, o ritmo de fevereiro deste ano foi 1,4% superior ao do ano passado, com média de 13,1 mil emplacamentos por dia.

Os volumes do mês ficaram abaixo da previsão da entidade, mas não motivaram uma revisão das expectativas para o ano. A projeção é de expansão de 4,5% nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves sobre 2011, para 3,57 milhões de unidades. As vendas de caminhões devem avançar 9,6%, para 189,2 mil, mesmo com o início do Proconve P7, nova etapa da legislação de emissões para veículos comerciais. A Fenabrave espera que o segmento de ônibus evolua 14,3%, para 39,7 mil chassis. As vendas de motos avançarão em ritmo menor, de 7,5%, para 2,08 milhões de licenciamentos.

DESEMPENHO POR SEGMENTO

Leves
As vendas de veículos leves em fevereiro somaram 235,8 mil unidades, com queda de 6,6% na comparação com janeiro e de 8,8% sobre o mesmo mês do ano passado. Com 185,1 mil emplacamentos, o segmento de automóveis desacelerou 5,6% no reajuste mensal e 8,2% no acumulado anual. O licenciamento de comerciais leves chegou a 50,7 mil veículos, com retração de 10,2% sobre janeiro e de 10,8% sobre fevereiro de 2011.

Pesados
A comercialização de modelos pesados caiu 12,5% sobre janeiro e 11,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 13,6 mil veículos. O segmento de caminhões puxou a queda, com 10,8 mil unidades e retração de 16,2% na base mensal e de 14,2% na anual. Já as vendas de ônibus cresceram 6,3% sobre o mês anterior e 3,6% na comparação com um ano atrás, para 2,7 mil chassis.

Automotive News – 23/02/2012

Hyundai: vendas globais crescem 28% em fevereiro

Em fevereiro, a Hyundai apurou alta de 28% nas vendas globais na comparação com o mesmo mês do ano passado, ajudadas pelas vendas fora da Coreia do Sul, principalmente nos Estados Unidos, onde a montador atingiu recorde mensal em fevereiro, com crescimento de 18%, acima da expansão do mercado, de 16%.

Apesar do resultado, a Hyundai ainda ficou atrás de rivais como Nissan e Honda nas vendas dos Estados Unidos. Em outros países, as vendas subiram 32,5%, para 307,3 mil unidades. A montadora não especificou os negócios por países.

Na Coreia do Sul, as vendas aumentaram 8,5% em fevereiro, para 53,6 mil unidades. Hyundai e Kia Motors, que são do mesmo grupo, controlam cerca de 80% do mercado local. Entretanto, especialistas afirmam que essa fatia deve encolher neste ano devido a grande concorrência de carros importados por causa de acordos de livre comércio com Europa e Estados Unidos.

Automotive News – 02/03/2012
 
CONSUMER

Samsung inicia produção em massa de telas OLED flexíveis

A Samsung confirmou que a produção de displays que usam a tecnologia do OLED flexível já iniciou em suas fábricas, com previsão de que produtos que usam a nova tela sejam lançados ainda em 2012. Segundo o informe do EtNews (em coreano), a empresa planeja usar as primeiras unidades em uma variedade de dispositivos móveis, incluindo smartphones e tablets produzidos pela própria Samsung.

Ainda não se sabe o grau de flexibilidade das telas, mas é provável que elas ainda não possam ser dobradas completamente. Além da aplicação mais óbvia para uma um display assim — em que um celular, por exemplo, poderia ter sua tela desdobrada para ganhar o tamanho de um tablet —, a Samsung também planeja usar o OLED para acompanhar as linhas curvas de gadgets menos ambiciosos.

Terra Tecnologia 02/03/2012


IDENTIFICATION

Visa e Intel formam aliança para m-commerce

A Visa Inc. e a Intel Corporation anunciaram um acordo estratégico para desenvolver soluções de comércio móvel (m-commerce) adaptadas para consumidores de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Durante a coletiva de imprensa realizada na feira de celulares Mobile World Congress, em Barcelona, a Visa e a Intel comentaram planos de colaborar para garantir que os consumidores tenham uma experiência de comércio móvel segura, consistente e sem falhas com qualquer smartphone e tablet equipado com processadores Intel Atom.

“O acordo da Visa com a Intel abre caminho para que instituições financeiras do mundo todo levem pagamentos móveis e serviços financeiros aos seus correntistas utilizando dispositivos móveis e tecnologias inovadoras criadas pela Intel”, disse John Partridge, presidente da Visa Inc., durante a coletiva. “Este é outro exemplo de como a Visa está oferecendo acesso aos pagamentos móveis por meio dos mais variados dispositivos e sistemas operacionais, e trabalhando para que os aplicativos de comércio móvel estejam alinhados com a tecnologia e os padrões de segurança estabelecidos mundialmente pela indústria de pagamentos.”

A fase inicial do acordo entre a Visa e a Intel abrange:

• A Visa certificou o Dispositivo de Referência para Smartphone da Intel, acionado pelo processador Intel® Atom™ Z2460, para uso com a tecnologia de pagamento da Visa conhecida como Visa payWave, que permite que os consumidores paguem de forma rápida e segura simplesmente aproximando o celular do terminal de pagamento do varejista. Isso facilitará sua implementação por parte dos fabricantes de smartphones compatíveis com a tecnologia NFC.

• O Dispositivo de Referência para Smartphone da Intel virá com o aplicativo Visa payWave e a tecnologia NFC (Near Field Communication), padrão de comunicação por campo de curta distância que permite aos celulares transmitirem informações de pagamento a um terminal de pagamento de forma segura.

• Quando usados em conjunto com um UICC – cartão de Intel poderão se conectar ao serviço de comércio móvel da Visa Inc., permitindo que as instituições financeiras e operadoras de celulares baixem – “pelo ar” e com segurança – as informações da conta de pagamento Visa e o aplicativo Visa payWave no chip seguro de um smartphone equipado com a tecnologia NFC. A conexão para o serviço de comércio móvel da Visa pode ser habilitada por uma plataforma de serviços TSM (Trusted Services Management), como a da G&D (Giesecke & Devrient).

“A estratégia da Intel é promover experiências mais seguras e impactantes em diferentes tipos de dispositivos móveis baseados em tecnologia Intel. Nossa aliança com a Visa complementa essa estratégia e traz soluções de pagamento e comércio móvel globais a dispositivos baseados na tecnologia Intel”, disse Mike Bell, vice-presidente da Intel e diretor geral do Intel Mobile and Communications Group. “O trabalho com a Visa também se estende aos clientes que estão criando produtos baseados no Dispositivo de Referência para Smartphone da Intel.”

O acordo alia o alcance da rede global e a expertise em processamento de pagamento e autenticação do portador da Visa, à expertise e liderança da Intel no desenvolvimento de tecnologias inovadoras que movem os dispositivos de informática fabricados mundo afora.

ELAP Cardnews 01/03/2012

INDUSTRIAL

Polo Industrial de Manaus fatura US$ 41 bilhões em 2011

As empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus faturaram US$ 41 bilhões no ano passado. O resultado superou em US$ 1 bilhão a meta estabelecida pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e representa o melhor desempenho já registrado desde que a autarquia começou a divulgar os indicadores do polo. Em reais, o faturamento apresentou um crescimento de 11,24% (R$ 68,7 bilhões em 2011 contra R$ 61,8 bilhões em 2010), três vezes maior que as estimativas mais otimistas para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Entre os destaques estão os fabricantes de televisores com tela LCD/LED e de telefones celulares que faturaram, respectivamente, US$ 6,7 bilhões e US$ 2 bilhões. Os celulares também figuraram entre os produtos mais exportados, com 2,8 milhões de unidades vendidas para o mercado externo.

Segundo a Suframa, a geração de empregos também foi recorde: a média mensal de mão de obra chegou a 119.445 vagas, acima da média pré-crise de 2008, quando 106.914 vagas foram mantidas no polo. O setor eletroeletrônico foi o destaque, fechando o ano com 50.028 empregos diretos, seguido pelo setor de veículos de duas rodas (21.120) – motocicletas, motonetas e ciclomotos ¬– e de termoplásticos (11.627).

A Suframa diz que, historicamente, os meses de setembro, outubro e novembro são os de melhor desempenho no polo, com natural "esfriamento" da produção a partir de dezembro. No ano passado, porém, alguns produtos tiveram uma produção maior no último mês do ano do que em novembro. Foi o caso dos receptores de sinal de televisão, dos rádios e aparelhos de reprodução portátil, dos condicionadores de ar de janela, das lâminas de barbear e dos aparelhos telefônicos (incluindo porteiros eletrônicos). Este último item saiu de uma produção mensal de 116,7 mil unidades em novembro para 185,9 mil no fim de 2011.

Durante a reunião do Conselho de Administração da Suframa, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, apontou a necessidade de ampliar os investimentos em infraestrutura na Zona Franca, com o uso de recursos da taxa administrativa cobrada das empresas do Polo Industrial de Manaus. “Temos que recuperar as taxas que a Suframa arrecada e envia para o governo federal”, explicou. “O que a Suframa arrecada ainda é muito maior do que o que ela recebe, então nós temos que buscar uma forma de compensar isso”, completou.

TI Inside 01/03/2012

TELECOM

Matriz dá sinal verde e Alcatel-Lucent fabricará ERBs no Brasil

Enquanto o mercado aguarda a definição do edital de licitação da faixa de 2,5 GHz, esperado para abril e que permitirá a implantação do 4G no Brasil, fornecedores de tecnologia se preparam para atender exigências de fabricação nacional de parte dos equipamentos.

Essa semana, a Alcatel-Lucent deu sinal verde para a subsidiária brasileira voltar a fabricar no Brasil. De acordo com o presidente da Alcatel-Lucent Brasil, Jonio Foigel, a empresa começou a aprofundar a análise para fabricação local, estimando custos, decidindo pela empresa que fabricará os produtos no território nacional em regime de OEM e o cronograma de fabricação. “A decisão está entre a Flextronics e a Samina, que já fabricam globalmente para a Alcatel-Lucent e ambas com plantas no Brasil”, conta Foigel. Os equipamentos a serem produzidos localmente serão Estações Radiobase (ERBs) para as novas redes LTE e num cálculo rápido o executivo estima em pelo menos US$ 2 milhões o investimento para a fabricação local, especialmente para montar os laboratórios de teste e homologação dos equipamentos.

“Não vemos problemas em fabricar nacionalmente, mas temos que encontrar uma maneira de conseguir fabricar aqui com no mínimo o mesmo preço que conseguimos trazer lá de fora”, adverte Foigel. Ele defende ações de incentivos fiscais para tentar baratear o custo de produção no Brasil.

Desenvolvimento
Foigel se mostrou mais reticente na questão do desenvolvimento local de tecnologia. “Temos que discutir mais com o governo. Não é uma política de curto prazo, mas um engajamento de 5 ou 6 anos pelo menos. Hoje a produção de uma família de produtos é distribuída globalmente, cada lugar faz uma parte, mas a empresa está aberta e nossa ideia é trazer parte da produção do Cubo (lightRadio) para o Brasil”, enfatiza.

O argumento da Alcatel-Lucent, entretanto, é de que devido aos custos do Brasil, a ideia de um investimento direto, sem contrapartida do governo, é inviável. “Se o PPB fosse suficiente, as empresas já estariam desenvolvendo aqui há muito tempo. Precisamos de incentivos adicionais”, pontua. Jonio exemplifica tais incentivos como países que oferecem um US$ 1 de incentivo fiscal para cada US$ 1 investido no desenvolvimento local, sugerindo ainda que as multas que os fornecedores receberam por não aplicarem corretamente no entendimento do governo os recursos do PPB fossem utilizadas também como moeda de troca. Só a Alcatel-Lucent foi multada em R$ 120 milhões e, pela sugestão do executivo, isso poderia gerar um investimento de R$ 240 milhões no Brasil.

450 MHz

Foigel acredita que a vinculação à licitação do 2,5 GHz de obrigações relativas à faixa de 450 MHz provocará ainda muitas discussões e isso poderá atrasar a realização do leilão para junho ou julho, em vez de maio, como planejado. “Teremos tempo suficiente para planejar a produção, que terá um processo gradativo. Começaremos com alguns equipamentos e a produção completa deve estar em operação no período de um ano a um ano e meio.

Já em relação à produção de equipamentos LTE na faixa de 450 MHz, Foigel foi direto: “Não está no nosso roadmap, pelo menos de curto e médio prazo”. Segundo ele, ainda que a faixa seja boa para se usar a tecnologia LTE, sem escala nos terminais a tecnologia está fadada ao fracasso.

Teletime News 27/02/2012

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